Foto: Reprodução
A Operação Ágata Conjunta Sul, a maior ação contra crimes em fronteiras no ano de 2023, se iniciou no último sábado (1º) e ocorre na região sul do país, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
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Essa operação é um trabalho de fiscalização de fronteiras terrestres e marítimas, com o objetivo de realizar ações de prevenção e também de repressão de crimes transnacionais, como tráfico de drogas, de armas, descaminho e crimes ambientais, por exemplo.
Coordenada pelo Ministério da Defesa, a ação integra a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Receita Federal, a ABIN, o IBAMA, a Anvisa, o ICMBio, a ANATEL, as secretarias de Segurança Pública, Polícias Militares, Polícias Civis, Corpo de Bombeiros Militares e secretarias de Agricultura dos Estados da região sul do País, bem como outros órgãos de fiscalização federais, estaduais e municipais.
Todo o controle da operação é realizado pelo Centro de Coordenação de Operações (CCOP) do Comando Militar do Sul (CMS), em Porto Alegre, onde está montado o Comando Conjunto Sul, responsável por receber e coordenar todas as ações em tempo real.
Neste ano, não há guarnições de Santa Maria na operação e sim unidades que pertencem a 3ª Divisão de Exército daqui da cidade: a 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, de Uruguaiana, a 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada em Santiago e a Artilharia Divisionária da 3ª Divisão de Exército, em Cruz Alta.
Neste ano, de forma inédita, essa ação é realizada de forma simultânea com os Exércitos do Paraguai e do Uruguai; ou seja, mesmas ações realizadas aqui no Brasil também são feitas nas fronteiras desses países.
Aeronave suspeita é identificada durante ação
Na manhã desta terça-feira (4), na região oeste do Paraná, uma aeronave de pequeno porte entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização e plano de voo, sendo assim classificada como suspeita. Dessa forma, equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) foram escaladas para monitorar o avião.
O piloto dessa aeronave, ao identificar que estava sendo monitorado, pousou em uma pista na cidade de Tuneiras (PR), incendiou o avião e fugiu.
Chegou-se a suspeitar que o avião fosse a máquina que desapareceu com servidores públicos da Casa Civil do governo do Paraná nesta terça. Porém, essa aeronave em questão segue desaparecida.